Metto qui i testi del Colloquio, perché cosí potete fare dei commenti. Anzi ! Mi aspetto dei commenti da parte di tutti ! Il piano è avere fra una settimana un abbozzo (un´insieme di annotazioni, con commenti parziali, citazioni possibili...). Cioè il 23 luglio.
Fra due settimane, aver letto tutta la bibliografia che vi siete proposti (un libro, vari capitoli di altri libri). Per il 30 luglio
In principio, faremo la nostra riunione il 3 agosto, in modo da vedere concretamente lo stato della ricerca. Attenzione: se volete, potete mandarmi dei dubbi e io vi posso aiutare da lontano...
Ciao
Andrea
1.
Alline Gonçalves DRE:107408519 (Iniciação, Estudos Literários/Italiano/ sem bolsa) , Caroline Santos Machado DRE 108061491 (Iniciação, Estudos Literários/ Italiano/ sem bolsa)
Orientador: Prof. Dr. Andrea Lombardi
Alline Gonçalves DRE:107408519 (Iniciação, Estudos Literários/Italiano/ sem bolsa) , Caroline Santos Machado DRE 108061491 (Iniciação, Estudos Literários/ Italiano/ sem bolsa)
Orientador: Prof. Dr. Andrea Lombardi
Umberto Eco e a Interpretação Infinita
O objetivo deste trabalho visa analisar o conceito de interpretação no texto literário e seu desenvolvimento e abertura realizada ao longo da década de cinqüenta e sessenta, até alcançar uma intervenção sempre maior do leitor, como aparece finalmente no texto Obra Aberta, de Umberto Eco, de 1963. Com base na “Teoria da Formatividade”, de Luigi Pareyson (que foi Professor de eco e de outros luminares italianos), que entende o texto como um objeto em contínuo processo de construção por parte do leitor, cuja participaçao ativamente da leitura em meio ao ato interpretativo ée por ele considerada fundamental, Umberto Eco estrutura sua abertura a partir da fruição do leitor. Mesmo assim, estão presentes os limites que estariam prefixados pelo autor. Desta forma, colocam-se em oposição dois conceitos: o da fidelidade e o da liberdade.
A partir de uma releitura do texto de Umberto Eco, esse estudo propõe repensar o leitor como aquele que é totalmente responsável pelo processo de interpretação. Cabe nessa pesquisa verificar, particularmente na leitora da Obra Aberta, até que ponto ao leitor é concedida uma verdadeira liberdade de fruição ou em que medida o processo interpretativo é sistematizado e predeterminado pela obra prévia do “autor”. Pretende-se investigar até que ponto se realizou na obra de Umberto Eco uma mudança de perspectiva, com um deslocamento entre a abertura e os supostos limites da interpretação, que norteam sua obra posterior.
2.
Daniela González Alvarado (Iniciação, Estudos Literários/Italiano/ bolsista) DRE 106072802
Orientador: Prof. Dr. Andrea G. Lombardi
Santo Agostinho, um “Precursor” de Dante e sua Representação da Morte
Este trabalho tem como objetivo compreender elementos da representação da morte na Idade Média através da analise de dois livros de Santo Agostinho, séc‘De cura pro mortibus gerenda’ (‘O cuidado devido aos mortos’) e as ‘Confissões’. Trata-se de textos que serão fundamentais para o estudo da obra do poeta italiano Dante Alighieri, nove séculos depois, segundo alguns críticos significativos: Giuseppe Mazzotta, John Freccero e Giorgio Agamen. Para Santo Agostinho a idéia de salvação realòiza-se por intermédio da soberania de Deus,que recebe um peso decisivo, embora contem os atos em vida do homem, desde sua infância até depois da morte.
Encontramos, portanto, uma relação com a morte e o caráter autobiográfico dos textos de Santo Agostinho que nos remetem ao posterior desenvolvimento em Dante Alighieri e Giovanni Boccaccio: a partir dessa nopva visão da morte que surge – essa é a hipótese dessa pesquisa – haverá uma transformação (via livre-arbítrio) do homem.
A partir dessa perspectiva, esta pesquisa tem por finalidade identificar nos pensamentos de Santo Agostinho uma primeira tendência de separação entre alma e corpo. Como é que o desejo humano da eternidade e o conhecimento da graça divina pode propiciar o preparo de sua alma e de seu corpo em vida, fazendo uma boa utilizaòàao de seu livre-arbítrio, que seria compreendido como uma forma de libertação do pecado.
Orientador: Prof. Dr. Andrea G. Lombardi
Santo Agostinho, um “Precursor” de Dante e sua Representação da Morte
Este trabalho tem como objetivo compreender elementos da representação da morte na Idade Média através da analise de dois livros de Santo Agostinho, séc‘De cura pro mortibus gerenda’ (‘O cuidado devido aos mortos’) e as ‘Confissões’. Trata-se de textos que serão fundamentais para o estudo da obra do poeta italiano Dante Alighieri, nove séculos depois, segundo alguns críticos significativos: Giuseppe Mazzotta, John Freccero e Giorgio Agamen. Para Santo Agostinho a idéia de salvação realòiza-se por intermédio da soberania de Deus,que recebe um peso decisivo, embora contem os atos em vida do homem, desde sua infância até depois da morte.
Encontramos, portanto, uma relação com a morte e o caráter autobiográfico dos textos de Santo Agostinho que nos remetem ao posterior desenvolvimento em Dante Alighieri e Giovanni Boccaccio: a partir dessa nopva visão da morte que surge – essa é a hipótese dessa pesquisa – haverá uma transformação (via livre-arbítrio) do homem.
A partir dessa perspectiva, esta pesquisa tem por finalidade identificar nos pensamentos de Santo Agostinho uma primeira tendência de separação entre alma e corpo. Como é que o desejo humano da eternidade e o conhecimento da graça divina pode propiciar o preparo de sua alma e de seu corpo em vida, fazendo uma boa utilizaòàao de seu livre-arbítrio, que seria compreendido como uma forma de libertação do pecado.
3.
Luana Ribeiro Monteiro (Iniciação, Estudos Literários/Italiano/ bolsista) DRE: 10.80.61.580
Orientador: Prof. Dr. Andrea Lombardi
O Erotismo no Decamerão: entre Literalidade e Metáfora
O Decamerão de Giovannni Boccaccio expõe o tema do amor visando ultrapassar o conceito da tradição (do Dolce Stil Novo e do próprio Dante). Um amor mais sensual, ligado ao corpo e, de forma explícita, ao ato sexual. Metáforas e literalidade se confundem continuamente no texto. Queremos aqui aprofundar a leitura da novela décima da terceira jornada: lá uma linda e inocente menina de nome Alibeque, que por volta de seus quatorze anos buscava o melhor modo de servir à Deus, se envolve com um eremita até chegar ao ato sexual.
Visto de uma perspectiva tradicional e conservadora O Decamerão foi considerado um livro transgressivo e colocado no índice dos livros proibidos pela Inquisição, com acusações de pornografia. De fato o autor expõe o corpo humano e seus prazeres, mas não há pornografia, pois não há (etimologicamente, do grego) uma “escrita da prostituta”. Há mulheres alçadas a uma posição mais nobre e que se rebelam, utilizando o moto de espírito, ou seja: frases arguciosas, uma nova retórica que Boccaccio inventa. Na verdade, o caráter do texto é erótico e também licencioso: um amor “sem freio” envolvido pela sedução.
Para Barthes (em Fragmentos de um Discurso Amoroso), a sedução é um “episódio ... no decorrer do qual o sujeito amoroso é “seduzido” (capturado e encantado) pela imagem do objeto amado”. Podemos pensar, portanto, que o leitor seja seduzido pela imagem, ou melhor: pelo texto. Alibeque e outras personagens das novelas são para o leitor principalmente metáforas, embora tenham as cores das “personagens literais”: elas seduzem o leitor e o aproximam do texto. No Decamerão o amor é uma força que move o homem, uma lei da natureza (Intr. à IV Jornada). Trata-se de algo que é mais forte do que qualquer outra força. É um desejo natural e uma fonte de prazer. É algo intrínseco do ser humano, um sentimento terreno que pode trazer tanto a alegria, como o sofrimento. E como todas estas metáforas, faz o leitor se envolver e criar imagens.
Orientador: Prof. Dr. Andrea Lombardi
O Erotismo no Decamerão: entre Literalidade e Metáfora
O Decamerão de Giovannni Boccaccio expõe o tema do amor visando ultrapassar o conceito da tradição (do Dolce Stil Novo e do próprio Dante). Um amor mais sensual, ligado ao corpo e, de forma explícita, ao ato sexual. Metáforas e literalidade se confundem continuamente no texto. Queremos aqui aprofundar a leitura da novela décima da terceira jornada: lá uma linda e inocente menina de nome Alibeque, que por volta de seus quatorze anos buscava o melhor modo de servir à Deus, se envolve com um eremita até chegar ao ato sexual.
Visto de uma perspectiva tradicional e conservadora O Decamerão foi considerado um livro transgressivo e colocado no índice dos livros proibidos pela Inquisição, com acusações de pornografia. De fato o autor expõe o corpo humano e seus prazeres, mas não há pornografia, pois não há (etimologicamente, do grego) uma “escrita da prostituta”. Há mulheres alçadas a uma posição mais nobre e que se rebelam, utilizando o moto de espírito, ou seja: frases arguciosas, uma nova retórica que Boccaccio inventa. Na verdade, o caráter do texto é erótico e também licencioso: um amor “sem freio” envolvido pela sedução.
Para Barthes (em Fragmentos de um Discurso Amoroso), a sedução é um “episódio ... no decorrer do qual o sujeito amoroso é “seduzido” (capturado e encantado) pela imagem do objeto amado”. Podemos pensar, portanto, que o leitor seja seduzido pela imagem, ou melhor: pelo texto. Alibeque e outras personagens das novelas são para o leitor principalmente metáforas, embora tenham as cores das “personagens literais”: elas seduzem o leitor e o aproximam do texto. No Decamerão o amor é uma força que move o homem, uma lei da natureza (Intr. à IV Jornada). Trata-se de algo que é mais forte do que qualquer outra força. É um desejo natural e uma fonte de prazer. É algo intrínseco do ser humano, um sentimento terreno que pode trazer tanto a alegria, como o sofrimento. E como todas estas metáforas, faz o leitor se envolver e criar imagens.
4.
Nayana Montechiari Crescencio (Iniciação, Estudos Literários/ Italiano/ bolsista 2010/1) DRE: 108031352
Orientador: Prof. Dr. Andrea G. Lombardi
Repensando a Leitura e a Escrita Através dos Meios Digitais
Esta pesquisa propõe repensar as novas formas de escrita e leitura digitais através dos textos digitais e digitalizados disponíveis na rede Internet, em suas ferramentas inovadoras (sites de bibliotecas digitais, blogs e toda forma de literatura digital). Segundo Raul Mordenti (L’ Altra critica) é necessário que a Academia e os intelectuais repensem a leitura e a literatura como um todo, pois os textos digitais e digitalizados disponíveis na rede Internet modificariam sensivelmente o panorama dos leitores. Pesquisamos e catalogamos diversos sites de bibliotecas digitais, revistas digitais e material literário digitalizado, disponibilizando-os em nossa página http://www.italiano.letras.ufrj.br/ criada com o intuito de abrir espaço para o diálogo sobre estas ferramentas inovadoras. Começamos um ciclo de entrevistas, com o autor de L’ altra Critica e com Yakuy Tupinambá, representante dos povos nativos, engajada nas redes virtuais. Iniciamos a pesquisa com a famosa condenação de Platão à escrita, em seu diálogo Fedro. Nos primórdios da Era Digital, com Vilém Flusser em A escrita – Há futuro para a escrita? (2010), repensamos a escrita e os novos códigos digitais, o texto desde Gutenberg (invenção da prensa) até a Internet. Seguindo nesta linha de pesquisa, buscamos desvendar um possível diálogo entre as formas de leitura e escrita tradicionais e digitais, na tentativa de reestruturar o pensamento sobre a produção literária. Um texto escaneado pode ser considerado um texto digital ou seria apenas um texto digitalizado? A escrita digital continua pertencente à forma linear da escrita alfabética, “percepções auditivas”, ou deverá ser considerada um código binário, “percepções óticas” (Flusser)? Um texto digital facilita ao leitor uma leitura aprofundada, abrindo espaço para uma melhor compreensão, comentários e propagação de sua informação? A leitura e a escrita digitais facilitam, ao leitor/escritor, a produção literária? Talvez haja uma perspectiva diferente a ser confirmada: entre leitura e interpretação propriamente ditas e processo de difusão e recepção das notícias que democratizam o processo.
5. Silvio de Oliveira Gomes (Iniciação, Estudos Literários/Italiano/ bolsa 2010/2) DRE 109067513
Orientador: Prof. Dr. Andrea Lombardi
A Busca do Poema aumentado.
Um estudo do poema Rap di fine secolo de Lello Voce
A presente pesquisa busca investigar alguns caminhos seguidos pela poesia na atual cena contemporânea particularmente italiana e também pensar sobre seu papel em nossa sociedade, que é fundamentalmente uma sociedade do espetáculo, na definição do crìtico e escritor francês Guy Debord.
A partir do poema Rap di fine secolo [e millennio] do poeta, escritor e performer italiano Lello Você examinaremos quais as atuais possíveis fronteiras do fazer poético, quais experimentações no âmbito da literatura e de outras formas de expressão estão sendo pensadas. Perigo reconhecido da poesia é de se tornar uma forma obsoleta de arte. Será feito um paralelo com o trabalho do artista francês Alex Gopher, que si situa também na esteira de uma produção alternativa e de protesto, nos moldes da beat generation americana. Objetivo da produção de Lello Você e de Alex Gopher é tornar a poesia elemento atrativo da arte contemporânea. Tomando da informática o termo “realidade aumentada” sondaremos se já é possível pensar no termo “poema aumentado” já que as obras dos artistas mencionados acima mesclam diversos elementos artísticos e tecnológicos como a poesia, o vídeo, a imagem, a música, o design visual, a criação coletiva e o paradigma na Interação homem-computador expresso a partir do ctrl-c + ctrl-v. A’ luz da teoria do Gruppo ‘ 63 e da teorização sobre a obra aberta (Umberto Eco) mostraremos a necessidade de intervenção do leitor.
Orientador: Prof. Dr. Andrea G. Lombardi
Repensando a Leitura e a Escrita Através dos Meios Digitais
Esta pesquisa propõe repensar as novas formas de escrita e leitura digitais através dos textos digitais e digitalizados disponíveis na rede Internet, em suas ferramentas inovadoras (sites de bibliotecas digitais, blogs e toda forma de literatura digital). Segundo Raul Mordenti (L’ Altra critica) é necessário que a Academia e os intelectuais repensem a leitura e a literatura como um todo, pois os textos digitais e digitalizados disponíveis na rede Internet modificariam sensivelmente o panorama dos leitores. Pesquisamos e catalogamos diversos sites de bibliotecas digitais, revistas digitais e material literário digitalizado, disponibilizando-os em nossa página http://www.italiano.letras.ufrj.br/ criada com o intuito de abrir espaço para o diálogo sobre estas ferramentas inovadoras. Começamos um ciclo de entrevistas, com o autor de L’ altra Critica e com Yakuy Tupinambá, representante dos povos nativos, engajada nas redes virtuais. Iniciamos a pesquisa com a famosa condenação de Platão à escrita, em seu diálogo Fedro. Nos primórdios da Era Digital, com Vilém Flusser em A escrita – Há futuro para a escrita? (2010), repensamos a escrita e os novos códigos digitais, o texto desde Gutenberg (invenção da prensa) até a Internet. Seguindo nesta linha de pesquisa, buscamos desvendar um possível diálogo entre as formas de leitura e escrita tradicionais e digitais, na tentativa de reestruturar o pensamento sobre a produção literária. Um texto escaneado pode ser considerado um texto digital ou seria apenas um texto digitalizado? A escrita digital continua pertencente à forma linear da escrita alfabética, “percepções auditivas”, ou deverá ser considerada um código binário, “percepções óticas” (Flusser)? Um texto digital facilita ao leitor uma leitura aprofundada, abrindo espaço para uma melhor compreensão, comentários e propagação de sua informação? A leitura e a escrita digitais facilitam, ao leitor/escritor, a produção literária? Talvez haja uma perspectiva diferente a ser confirmada: entre leitura e interpretação propriamente ditas e processo de difusão e recepção das notícias que democratizam o processo.
5. Silvio de Oliveira Gomes (Iniciação, Estudos Literários/Italiano/ bolsa 2010/2) DRE 109067513
Orientador: Prof. Dr. Andrea Lombardi
A Busca do Poema aumentado.
Um estudo do poema Rap di fine secolo de Lello Voce
A presente pesquisa busca investigar alguns caminhos seguidos pela poesia na atual cena contemporânea particularmente italiana e também pensar sobre seu papel em nossa sociedade, que é fundamentalmente uma sociedade do espetáculo, na definição do crìtico e escritor francês Guy Debord.
A partir do poema Rap di fine secolo [e millennio] do poeta, escritor e performer italiano Lello Você examinaremos quais as atuais possíveis fronteiras do fazer poético, quais experimentações no âmbito da literatura e de outras formas de expressão estão sendo pensadas. Perigo reconhecido da poesia é de se tornar uma forma obsoleta de arte. Será feito um paralelo com o trabalho do artista francês Alex Gopher, que si situa também na esteira de uma produção alternativa e de protesto, nos moldes da beat generation americana. Objetivo da produção de Lello Você e de Alex Gopher é tornar a poesia elemento atrativo da arte contemporânea. Tomando da informática o termo “realidade aumentada” sondaremos se já é possível pensar no termo “poema aumentado” já que as obras dos artistas mencionados acima mesclam diversos elementos artísticos e tecnológicos como a poesia, o vídeo, a imagem, a música, o design visual, a criação coletiva e o paradigma na Interação homem-computador expresso a partir do ctrl-c + ctrl-v. A’ luz da teoria do Gruppo ‘ 63 e da teorização sobre a obra aberta (Umberto Eco) mostraremos a necessidade de intervenção do leitor.